Estimativa parcial da NTC&Logística aponta que do total, cerca de R$ 1 bilhão corresponde somente às mercadorias perdidas.
Aproximadamente R$ 1 bilhão corresponde às mercadorias perdidas, e o restante é consequência dos caminhões que não foram recuperados. Das ocorrências, 75% foram em áreas urbanas e 25% em rodovias. Os produtos mais visados pelos criminosos são eletroeletrônicos, cigarros, alimentícios, farmacêuticos, químicos e autopeças.
O estudo também aponta que 3,2 mil veículos (22% do total) não foram encontrados. Foram, aproximadamente, 17,5 mil ocorrências no ano passado contra 15,2 mil em 2013.
A região Sudeste lidera o número de ocorrências, sendo que somente os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro respondem por mais de 80% dos casos.
O crescimento na região fluminense é alarmante, isso porque o total de casos no Estado cresceu 10% na comparação com 2013.
“Chegamos a um ponto inaceitável. A gravidade é tal que há lugares que companhias seguradoras se negam a segurar determinadas cargas. Isso pode causar até desabastecimento de determinados produtos”, disse o presidente da NTC&Logística, José Hélio Fernandes.
O documento revela que, entre 1998 e 2014, ocorreram 262 mortes durante ações de criminosos contra caminhões de carga.
O coronel Paulo Roberto de Souza, que esteve no seminário, disse que uma das principais estratégias para enfrentar esse tipo de crime é atuar sobre quem recebe a carga. Por isso, defendeu a aprovação de projetos de lei que agravam a punição para receptadores, com aumento da pena e perda do CNPJ para empresas que comercializarem cargas roubadas.
O coronel também chamou a atenção para a necessidade de regulamentação da lei 12.977/2014, que estabelece as regras para o funcionamento de desmanches de veículos. A norma entra em vigor no dia 21 de maio deste ano, porém o Executivo ainda definiu a aplicação.
Com informações da CNT – fonte: Transporta Brasil – Victor José